No mundo contemporâneo, fatos que ocorrem cotidianamente nos mostram a falta de ética na sociedade e os problemas decorrentes dela. Sobre tal problemática destacam-se dois fatores: a questão do individualismo e a forma como a educação é tratada no Brasil. As inovações tecnológicas, em meio à um mundo cada vez mais globalizado, criam margem para pessoas egoístas. Celulares e computadores, por exemplo, são avanços, mas que se mal utilizados afastam vivências humanas importantes para o convívio social. Gradualmente, brinquedos e brincadeiras que estimulavam o pensamento em conjunto das crianças estão sendo substituídos por vídeo games. Ou seja, diante de tais situações, fica cada vez mais fácil ver exemplos de pessoas que agem apenas em prol de seus próprios interesses. Por outro lado, temos que a educação, não só dentro, como também fora das escolas se dá através de punições e não valores: As leis de trânsito não permitem ultrapassar determinada velocidade nas estradas e ruas, e, dentre os que cumprem a norma, muitos o fazem por temerem uma multa e não em função dos acidentes que podem acontecer. Ou seja, temos uma sociedade pautada em valores fragilizados e superficiais, onde o status vale mais do que a ética. Diante disso, é necessário ter mais estímulos para o lazer em conjunto, campanhas para a conscientização ética e que problematizem o não uso da mesma, para as ações altruístas devemos dar mais importância e incentivo, para que outras pessoas sintam-se instigadas a fazerem o mesmo e, quanto a educação, é importante haver a implementação de matérias nas escolas sobre questões morais e comportamentais.