De acordo com Aristóteles: “A moral e a ética são bases de uma sociedade próspera.’’ Logo, fica evidente a importância destas para o meio em que vivemos. Entretanto, no Brasil, esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e isso se torna evidentes em certas atitudes que os brasileiros tomam no dia a dia, seja estas pelo resultado do colonialismo, seja pela pouca importância que esses indivíduos atribuem aos valores morais. No período colonial, os colonizados eram submissos às vontades dos colonizadores e forçados a trabalhar compulsoriamente. Fazendo assim muitos escravos desenvolverem meios de mentir, fingir e enganar esses senhores de engenho, na tentativa de fugir da escravidão, isso colaborava para a corrupção mental. Ainda, a Casa Grande e a senzala mantinham uma relação antiética, quando os “patrões “usavam as escravas como objeto. Esse conjunto de ações antiéticas permutaram inconscientemente na mente dos brasileiros até hodiernamente. Outrossim, no Brasil, tirar proveito do próximo para o próprio benefício é sinônimo de esperteza. Logo, “pequenas “absurdos, como furar fila, sonegar impostos, falsificar carteirinha de estudante, são vistos como normais e fazem parte do “jeitinho brasileiro. Outros atos são exibidos na mídia, como o caso de uma mulher que foi arrastada por 350 metros pela viatura da polícia militar, compõe o estado social ao qual nos encontramos. É evidente, portanto, que há entraves para consolidar uma sociedade ética. Logo, o Ministério da Educação deve promover uma determinada quantidade de horas mensais que os estudantes devem dedicar à Sociologia e a Filosofia, mãe de todas as ciências. A escola deve se unir com os pais e instruí-los a como transmitir valores aos seus filhos, criando assim um elo. A mídia, como formadora de opiniões, deve propor propagandas incentivando o indivíduo a ampliar seus valores. Formando assim uma sociedade cada vez mais próxima aquela proposta pelo ideal Aristotélico.