Segundo o professor de ética Clovis Filho, a ética tem como significado "liberdade de escolha em como um indivíduo deve se portar", e esta serve como uma inteligência compartilhada à serviço do aperfeiçoamento da convivência. Relacionando este pensamento ao conceito de ética na contemporaneidade , isto é, a maneira de um indivíduo se portar, esta visão, no entanto, se faz presente apenas em debates filosóficos, visto que um indivíduo que procura levar os padrões de ética a sua conduta, sente-se sozinho, pois, em meio de tanta deturbação dos valores éticos, o certo é visto como errado. É notório a prática de "pequenos" absurdos no cotidiano, como furar fila em um banco, compra de produtos piratas, até "grandes", como jogar uma filha do sexto andar de um prédio, conhecido como "caso Nardoni", fica evidente que os valores éticos não é uma lista de ações que devem ser seguidas, e sim ações que devem ser trazidas para reflexão das nossas ações e suas consequências. "O mundo resulta de nossas escolhas, pois se assim o fizemos, podemos fazê-lo de outro modo", segundo o grande filósofo Mario Cortella. Fica claro que nossas ações influenciam o nosso redor, pois são capazes de instruir outras pessoas a fazerem as mesma coisas, até mesmo nossas "pequenas" falhas no cotidiano influenciam outras pessoas, sendo assim, o errado passa a ser "correto", pois, feito por todos, torna-se "normal" e "correto". Sendo assim, fica claro que nossas atitudes criam uma linha sem fim para o bem ou para o mau. Assim, por parte do Ministério da Educação, deve haver campanhas de consenso, com intuito de reflexão sobre nossas ações, para que o cidadão adote os valores éticos em sua conduta , e assim, possamos construir um futuro mais justo e correto.