De acordo com o filósofo Mário Sergio Cortella, a ética é: '' o conjunto de valores e princípios que eu uso para a minha conduta no meio da sociedade, isto é, quais são os princípios para eu agir.''. Ou seja, é um conjunto de preceitos necessários para que um indivíduo possa viver em comunidade. Desse modo, na contemporaneidade brasileira, é preciso uma mudança em relação à importância desses valores (que estão sendo deixados de lado) e que são o início de uma boa relação com outros cidadãos. O início da agregação desses conceitos, começa em instituições como a família e a escola. A família precisa apresentar exemplos bons para que o cidadão possa ser melhor em relação a vivência com o próximo. O que não acontece no Brasil, visto que a ética está sendo deixada de lado e em lugar dela, são colocadas atitudes que prejudicam outros cidadãos, como o que acontece atualmente no Congresso do Brasil relacionado a corrupção. Já na escola, é nela em que o indivíduo aprende a viver em sociedade, mas relativamente aos conhecimentos gerais de matérias que devem ser apreendidas para o uso futuro. É no aprendizado que o ser humano desenvolve uma visão crítica, ampla e de potencial intelectual para assimilar o que está acontecendo no mundo ao redor dele. Portanto, é uma parte essencial e necessária para que o aluno não se torne uma pessoa alienada e sim um cidadão crítico e que luta por uma nação melhor. E isso não é visto no país, já que o que é mais presente é uma alienação por parte do governo e de colégios por não possuírem um ensino de qualidade boa, fazendo com que o estudante não desenvolva o raciocínio preciso para viver eticamente correto em comunidade. Em suma, o homem quando guiado pela ética é melhor que seres irracionais, porém sem ela, acaba sendo pior que os animais. Assim, a ética é a chave essencial para que um país possa desenvolver-se economica, social e culturalmente. Por isso é preciso uma melhoria nas bases públicas da sociedade, com destaque para a educação e a saúde. Além disso, é indispensável a criação de ONGs para a realização de projetos sociais, que visam o bem comum, que também poderão ser incorporados por escolas e por várias cidades. E por último, é vital uma reforma administrativa tanto no Estado, quanto em instituições promovidas pelo governo, como hospitais e colégios.