Na série “La casa de papel”, criada por Álex Pina, retrata um roubo à Casa da Moeda, na Espanha, na qual aborda os ladrões como “mocinhos” e a polícia como os “vilões”, na visão da sociedade. Logo nota-se que os valores éticos foram invertidos. Dessa forma, a realidade brasileira não se distancia dessa ficção, pois, as pessoas não têm um posicionamento próprio sobre o certo e errado, acarretando consequências, como a corrupção, necessitando o resgate dos valores éticos. Segundo o filósofo Aristóteles, o ser humano quando guiado pela ética se torna o melhor dos animais. Entretanto, percebe-se que o ser provido de racionalidade age de acordo com o meio. Desse modo, analisa-se que cada atitude singular do indivíduo possui certa influência coletiva, isto é, todos são exemplos uns aos outros. Assim, algo antiético se torna como normal e aumenta, consideravelmente, a crise ética. Em consequência disso vê-se a corrupção que esta enrizada na sociedade. Logo, é notório que desde criança há o corrompimento, como furar a fila do lanche na escola, e podendo levar, no futuro, um pior ato. Com isso, cria-se a ideia do Evolucionismo de Darwin, no qual afirma que aquele que for mais apto sobrevive. Dessa maneira, a competição para ter, ser, influenciar mais tira a liberdade de escolha de uma pessoa. Conforme o exposto é de extrema importância do resgate da ética. A Priore cabe ao Ministério de Educação, junto com a mídia fazer campanhas de consenso, mostrando as consequências do ser “normal” violar os princípios éticos, para que cada cidadão adote uma postura própria. E por sua vez, o indivíduo use sua capacidade de pensar e se conscientize do que é certo e errado, pois, é no individual que o coletivo se modifica.