Zygmunt Bauman- em seu livro- Modernidade liquida- aborda o perigo da individualidade e como ela, de forma espantosa, rompe com valores éticos, tornando as estruturas da sociedade moderna, liquefeitas. Onde um conjunto de princípios (ética) nortearia o modo de agir do ser no coletivo, se tornam líquidos e distorcidos , trabalhando a favor do seu próprio prazer. De forma que, urge, a necessidade de trazer de volta conceitos sobre liberdade,igualdade e alteridade. A fim de tornar sólido, o que hoje não possui rigidez. Francisco Sá Carneiro, advogado e político, diz que, o valor primordial da liberdade sem a igualdade, torna-se privilégio de alguns. Torna-se fundamental lembrar do caso da Suzane von, que assassinou seus pais, visando a herança que poderia obter com o óbito dos mesmos. Não obstante, no caso acima, não há só egoísmo, como também a falta de alteridade. Sem a consciência do outro, as atrocidades que são feitas em nome de si mesmo. Mostrando a liquefação do mundo moderno nas relações humanas. Portanto, é essencial, que o Governo juntamente com a grande mídia, traga tal assunto em debate, fazendo com que, a base familiar se conscientize e se mobilize para reconstruir valores éticos. E claro, o Ministério Da Educação, deve incluir como matéria escolar- ética e princípios morais, com a finalidade de erradicar o problema na raiz, para que assim,as próximas gerações solidifiquem as relações.