Na década de 50, ocorreu um fenômeno que revolucionou a agricultura mundial: a Revolução Verde. Esta criação ocorreu com o motivo de contradizer a Teoria Malthusiana – população demais para a pouca quantidade de comida existente. Contudo, décadas após seu surgimento, esse fato causou desdobramentos com o avanço do uso de agrotóxico potencializando os perigos para o meio ambiente e para quem os consome. Nesse sentido, os impactos do uso de defensivos no Brasil é alarmante devido ao seu uso exagerado afetando a saúde tanto ambiental quanto humana. É indubitável notar uma das consequências no uso de fertilizantes no país é o seu uso excessivo provocando desequilíbrios ambientais. Um exemplo disso é visto na obra “Primavera Silenciosa”, da bióloga estadunidense Rachel Carson, na qual ela percebe a morte de animais nativos nos campos dos EUA, prejudicando não só o ecossistema em si, mas também afetando as lavouras. Partindo desse pressuposto, esse uso descontrolado de agrotóxico está relacionado com a falta de acesso a especialistas sobre a quantidade ideal e a obtenção de menos gastos como o uso de DDT, defensivo responsável pelos prejuízos citados e o mais usado no Brasil. Desse modo, o desequilíbrio ambiental gerado causa prejuízos para o agronegócio tanto ao ambiente quanto aos financeiros por afetar a produção e acometer até Além disso, outra situação relacionada ao uso de fertilizantes no país é o risco de contaminação dos consumidores. Isso decorre do uso abundante desses produtos em alimentos que possuem em sua composição, uma grande quantidade de água permitindo uma maior absorção. Segundo o Sinitox – Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – a cada 90 minutos, uma pessoa é envenenada por um agrotóxico seja por ingestão ou contato. Assim, a Revolução Verde não conseguiu cumprir o o seu papel e ainda criou barreiras dificultando outras práticas agrícolas sem o agrotóxico como os orgânicos. Portanto, são preocupantes os impactos causados pelos agrotóxicos no pais. Logo, a Embrapa – Empresa Brasileiro de Pesquisa Agropecuária – em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente devem realizar as produções agrícolas, a fim de reduzir o excesso no solo por meio da visita e orientação aos produtores de profissionais – geólogos e agrônomos. Ademais, ong’s como Greenpace devem criar uma ação popular para proibir o DDT por meio das redes sociais – Facebook e Twitter – a fim de reduzir a contaminação humana.