De acordo Rosseau, um dos mais importantes filósofos iluministas no século XVIII, “O homem é produto do meio em que vive’’. Nesse sentido, o uso desenfreado de agrotóxicos como uma das principais ferramentas de desenvolvimento agrário vem sendo tolerado pela sociedade brasileira que é persuadida por eufemismos e é majoritariamente leiga no que se refere aos danos causados pelo o uso dessa técnica. Sob esse viés, pode se afirmar que a mensagem de que a população crescente e faminta necessita de mais comida. Propagada pela indústria é errônea, uma vez que o real empecilho para o fim da fome é a má distribuição vivenciada há anos pelos brasileiros. A saber, Desde 2008 o Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos, De acordo uma pesquisa feita por ambientalistas presume-se que em média cada brasileiro consome 5,2 litros/ano tendo por conseguinte resultados nefastos a saúde humana e ao meio ambiente. Segundo o jornal argentino-Página 12 posteriormente o uso dessa técnica houve um aumento exacerbado de Câncer em crianças e no nascimento de bebês prematuros, o mesmo ocorreu no Ceará, o suicídio entre agricultores também é frequente no período do uso de defensivos agrícolas. Analogamente, o meio ambiente sofre com degradações ambientais tais como: as contaminações dos aquíferos e do solo. Tais consequências podem ser mitigadas através do uso alternativo de pesticidas ou da adoção da agroecologia. Sendo assim é indispensável a adoção de medidas com o fito de transformar essas consequências nocivas, para que não só os cofres públicos mas a população se beneficie do modelo de agronegócio adotado pelo país. Posto isso, inquestionavelmente cabe ao Ministério da agricultura, adotar medidas que visem extinguir o uso destes agrotóxicos, sugerir ao agricultor modelos alternativos ecológicos que gerem os mesmos lucros para que assim sejam aceitos. Para que assim possamos seguir o pensamento Oscar Wide: “ O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação’’.