Desde a década de 1980, o povo brasileiro é desafio pelo problema da tolerância aos agrotóxicos. Na atualidade, apesar do vigor da Constituição Federal de 1988 em favor do desenvolvimento saudável dos seres vivos, o desafio da irregularidade alimentícia continua aumentando.Dessa maneira, a inadvertência da sociedade e a ausência de atitude do Estado exigem por soluções imediatas. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, os conflitos não são mais entre classes, mas de cada um com a sociedade. Por certo, a persistência do problema dos produtos orgânicos é intrinsecamente fomentado pela inadvertência da sociedade que se omite diante da situação de ignorar os agrotóxicos presentes nos alimentos. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi exibido que o aumento dos casos de irregularidade alimentar constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a comunidade se torna a principal vítima das próprias contradições ,omissões e condutas. Ademais, a ausência de atitude do Estado, possui estreita relação com os efeitos do agrotóxicos na contemporaneidade. Isso porque a falta de investimentos em projetos que estimulem as pessoas á verificarem a qualidade dos produtos consumíveis, em termos do bem-estar, gera uma sensação de abandono, culminando, na elevação dos casos de desrespeito ao direito de viver em harmônia. Esse processo decorre da necessidade de que o povo sente de ser protegido. Nesse contexto, o sociólogo, Max Weber afirma que a sociedade não funciona de forma simples e equilibrada. Em síntese, a imprescindibilidade de superação da irregularidade alimentar configura-se como um importante desafio da pós-modernidade. A inadvertência da sociedade e a ausência de atitude do Estado, portanto, são condições diretas para que o grave caso da tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos ocorra no Brasil. Como propósito de desconstrução desse cenário, faz-se necessário que o Poder Executivo, por meio do Ministério da Saúde, implemente núcleos de debates e exposição sobre o aumento dos casos de irregularidade alimentar. Nesse aspecto, deve-se criar palestras em lugares de fácil acesso populacional, com o objetivo de alertar as pessoas da importância de consumir apenas o que não oferece riscos á saúde, com razão em permitir uma solução eficaz no tratamento da problemática. Alem disso, a mídia, consciente do seu papel social, deve buscar a maior informatividade e construção de uma postura crítica da população ao apresentar projetos que incentivem o respeito a preservação da vida de cada indivíduo. Logo, o levantamento de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.