Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Redação enviada em 04/06/2018

Considerado o segundo maior produtor de soja mundial, o Brasil é um país agroexportador. No entanto, para chegar a tal colocação, o país utiliza ferramentas que geram sérios efeitos na cadela alimentar aquática e terrestre: os agrotóxicos. Primeiramente, vale salientar que os agrotóxicos são agentes químicos utilizados para maximizar a produção de uma determinada cultura com grande valor comercial. Além de intensificar a produção agrícola, esses agentes causam danos pantagruélicos à natureza e à cadeia trófica. Danos esses como a eutrofização dos corpos hídricos, que é acúmulo de toxinas nos indivíduos da cadeia aquática e consequente morte desses, em decorrência da concentração de matéria orgânica e falta de oxigênio. Da mesma forma acontece com os pássaros e animais próximos às lavouras as quais são submetidas ao uso de defensivos e pesticidas. Como consequência, há concentração de toxinas ao longo da cadeia trófica, é a chamada magnificação trófica, em que quanto mais distante os indivíduos da teia trófica estiverem dos produtores (soja, milho e feijão), mais eles estarão intoxicados com os agentes químicos, visto que o fluxo de toxicidade é crescente. Por conseguinte, os efeitos causados no homem podem ser irreparáveis, uma vez que coloca em cheque a saúde das pessoas com o desenvolvimento de lesões hepáticas, alterações comportamentais e de tumores. Dessa forma, o aumento de produtividade proporcionado por esses insumos não é nada interessante, já que pode destruir a fauna, a flora e a saúde humana, com o intuito de valorizar os cofres dos grandes produtores e exaltar o nome do país como segundo maior produtor mundial de soja, conforme divulgado pela Embrapa em 2017. Dessa maneira, embora pareça muito previsível, portanto, ainda assim é a medida mais plausível em curto prazo. Diante disso, o Ministério da Agricultura precisa incentivar os produtores agrícolas a substituírem os agrotóxicos pelos biopesticidas e biofertilizantes, por meio de incentivos fiscais agropecuários na compra de insumos e com auxílio de profissionais do campo na aplicação desses produtos, a fim de minimizar os impactos causados pelos agrotóxicos à fauna e a flora brasileira. Por fim, o Ministério do Meio Ambiente, junto do MEC, deve investir em pesquisas e desenvolver formas mais eficazes na substituição dos defensivos e pesticidas, por meio de estudos científicos realizados nos tecnopolos brasileiros, com o objetivo de amenizar tamanhas consequências negativas causadas pelos agrotóxicos.