De acordo com a terceira Lei de Newton, para cada ação há uma reação, no que diz respeito a problemática da utilização de agrotóxicos no Brasil, a ação consiste no uso excessivo de agroquímicos nas plantações e a reação abrange o combate as pragas nas lavouras, os danos ao meio ambiente e os efeitos à saúde da população. Em primeira instância, há no Brasil a necessidade de um meio de controle de pestes e doenças nas lavouras. Com a economia nacional baseada na exportação de commodities agrícolas e a predisposição da proliferação de insetos, doenças e plantas daninhas devido ao clima tropical do país, os grandes produtores são levados a usar agroquímicos tóxicos para evitar prejuízos nas mercadorias. Desse modo, a partir da conjuntura apresentada se tais produtos não fossem utilizados a economia seria afetada. Por outro lado, o uso exacerbado de defensivos agrícolas é danoso ao meio ambiente e a saúde do ser humano. De acordo com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra) mais de duas mil pessoas morreram por uso de agrotóxicos na primeira década do século XXI, ademais, a contaminação por tais produtos pode acarretar problemas a natureza afetando a biodiversidade, poluindo lençóis freáticos e promovendo a infertilidade do solo. Nesse sentido, vê-se que apesar da ação de controle dos agroquímicos, esse violam a natureza e o ser humano. Diante dos fatos apresentados, é notável que o uso de agrotóxicos tem causado efeitos ambientais e de saúde danosos no Brasil, diante disso e levando em consideração as necessidades econômicas do país, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente devem subsidiar pesquisas nos centro universitários para a criação de biopesticidas que substituam os pesticidas tóxicos por serem degradáveis e não nocivos aos seres humanos, afim de diminuir o índice de danos ao meio ambiente e a saúde do trabalhador. Com isso a reação da terceira Lei de Newton deverá ser mais benéfica a todos que praticam a ação.