De maneira análoga a grande maioria dos países subdesenvolvidos, o Brasil também possui boa parte do seu PIB como resultado das commodities agrícolas. Porém, quando se pensa no agronegócio, atualmente, comprova-se uma preocupação quanto ao uso indiscriminado dos agrotóxicos. É indiscutível que a alta produtividade agrícola é de fundamental importância para a economia do país. Afinal, com a Revolução Verde, a inserção de novas tecnologias e insumos possibilitou produzir muito mais por metro quadrado. Dessa forma, os defensivos fitossanitários passaram a ser utilizados em uma escala cada vez maior, já que os insetos e as plantas daninhas começaram a adquirir resistência. Assim, o excesso do uso dos agrotóxicos provoca preocupação no que diz respeito à saúde dos que consomem esses alimentos. Nesse sentido, o sociólogo Gilberto Freyre afirma que, "sem um fim social o saber será a maior das futilidades". Destarte, os avanços da engenharia de alimentos para a eficiência de plantio tornam-se insignificantes se não houver de fato uma responsabilidade social para com a população. Urge, portanto, a necessidade de controlar a quantidade de agrotóxicos que é dosada aos alimentos. Logo, cabe ao Ministério da Agricultura estabelecer um prazo para que os produtores rurais diminuam gradativamente o teor de agrotóxicos presente nas plantações, e isso pode ser feito com um aumento tributário considerável sob esses defensivos agrícolas. Como efeito, os agricultores diminuíram o uso de modo a reduzir os custos com o plantio, e por fim, com a prática moderada de agrotóxicos, a tolerância desses não será um problema.