Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Redação enviada em 29/05/2018

No Brasil, a democracia foi instaurada para, dentre outros objetivos, promover alimentação e saúde de qualidade para a população. Entretanto, ao se analisar os efeitos dos agrotóxicos utilizados nos alimentos, constata-se que essa promoção é verificada na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, é indubitável que o uso abusivo dos defensivos agrícolas representa um desafio a ser enfrentado de forma organizada e urgente pela contemporaneidade. Nessa perspectiva, convém analisar as principais causas e consequências dessa postura negligente para o tecido social brasileiro. Primordialmente, é controvertível que a questão legislativa esteja entre as causas da problemática. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que a intolerância no uso de agrotóxicos rompe com essa harmonia, haja visto que a praxe incorreta deles acarreta desequilíbrios ambientais. Nesse âmbito, é reconhecível a existência de várias leis, criadas para proteger o meio ambiente das ações antrópicas – Lei dos Crimes Ambientais, entre outras - no entanto, elas aparentam estar apenas no papel considerando-se a intensificação do uso de pesticidas que vem ocorrendo, esses que por sua vez podem levar ao surgimento de espécies endêmicas – não possuem predadores naturais no ambiente em que foram inseridas - e consequentemente a complicações ecológicas. Essa conjuntura mostra que, embora as legislações brasileiras sejam consideradas como uma das mais modernas do mundo, elas enfrentam obstáculos na aplicação de muitos de seus dispositivos. Outrossim, destaca-se o surgimento de patologias como decorrência do problema. De acordo com João Bosco da Silva, a responsabilidade social significa um dos compromissos com a vida. A partir desse ponto de vista, observa-se que muitas são as enfermidades provocadas pelo abuso de pesticidas (danos ao fígado, Mal de Alzhemer, cânceres) fazendo com que exista uma divergência entre o pensamento do economista e a falta da realização das incumbências sociais contemporâneas. Dessa forma, está se tornando cada vez maior o número de doentes devido à irresponsabilidade de muitos produtores agrícolas. Tendo em vista os argumentos supracitados, averígua-se que a excessividade de agroquímicos acarreta malefícios, cabendo à coletividade buscar formas de mitigá-los. Desse modo, é notório que os impactos causados pela intolerância aos agrotóxicos necessitam de soluções. Portanto, cabe aos órgãos do poder executivo e da vigilância sanitária, fiscalizar o cumprimento das leis, criar novas se for necessário, traçar metas, por meio de reuniões com a população civil e os vários Ministérios, no intuito de mitigar a quantidade de agrotóxicos inseridos aos alimentos, objetivando a promoção de uma alimentação que venha a promover benefícios e não malefícios à saúde. Concerne às famílias, mediante uma boa educação dialética, formar jovens que contribuam com a diminuição do uso dos agroquímicos, buscando a preservação do meio ambiente. Assim, será possível a construção de uma nação que não fira as leis de seu país e que respeite a biodiversidade do planeta Terra.