O aparecimento dos agrotóxicos em larga escala apareceram após a Revolução Verde, a partir da década de 1950. Desde então, os produtores notaram que tais insumos fizeram a safra ser mais lucrativa, já que a perda era diminuída, no entanto, o uso exacerbado desses venenos acarreta graves consequências à saúde como malformação, descontrole hormonal, distúrbios neurológicos e câncer. Logo, o Instituto Nacional do Câncer divulgou uma correlação entre o aumento dos agrotóxicos no Brasil com a elevação do índice de pacientes com câncer, exposta em maio de 2017. Desse modo, pode -se observar que os alimentos coloridos, ricos em vitaminais, tornaram-se nocivos aos brasileiros. É sabido que desde 2009 o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo, como exposto no Correio Braziliense. Além disso, a ANVISA afirma que 28% dos alimentos produzidos no Brasil são contaminados com agrotóxicos proibidos no país, o que é preocupante pois esses venenos são altamente prejudiciais à saúde, já que a OMS afirma cerca de 70 mil pessoas serem intoxicadas de maneira direta nos países em desenvolvimento. Mesmo assim, as empresas desses venenos recebem inúmeros incentivos fiscais do governo, não cumprem o seu papel com o meio ambiente tampouco com a população. Afinal, o que lhes interessa é o consumo, não o bem-estar dos consumidores. Ademais, existem dois tipos de intoxicações, a crônica que é ocasionada em longo tempo e a aguda que afeta os trabalhadores rurais. Ou seja, as empresas também não se preocupam com a saúde dos manuseadores dos venenos, aliás, vale ressaltar ainda que todo o processo de lixiviação pode contaminar o lençol freático e simultaneamente a água potável. Por conseguinte, observa-se que a alta demanda de quantidade é o fator propulsor do contínuo uso de agrotóxicos, entretanto, para manter uma alimentação saudável, o ideal seria aumentar a venda de produtos orgânicos, todavia esses preços são abusivos, haja vista o elevado custo da produtividade ocasionado pela perda em detrimento das ervas daninhas e outras larvas. Infere-se, portanto, com o intuito de mitigar os efeitos dos agrotóxicos no Brasil, cabe ao Governo Federal designar verba ao Ministério da Agricultura, por meio de licitações, para que a organização contrate engenheiros agrônomos, por meio de concursos públicos, a fim de aumentar a fiscalização nas propriedades produtoras para que venenos proibidos no país não sejam mais utilizados e os limites de dosagem sejam respeitados. Para mais, é importante os consumidores serem instruídos por palestras de ONG's, com a finalidade de que aprendam a eliminar adequadamente os resíduos agrícolas dos alimentos. Somente assim, com o controle dos excessos, a Revolução Verde não será maléfica à saúde humana.