Por volta de 1789, Malthus criou uma teoria demográfica afirmando que a produção de alimentos em pouco tempo tornaria-se ineficiente para suprir a necessidade da população mundial. Todavia, sua tese foi quebrada com o desenvolvimento tecnológico e o surgimento de agrotóxicos. Esses, trouxeram inúmeros benefícios para produção alimentar, mas, paralelamente, mostraram-se extremamente prejudiciais à saúde humana. Quando a teoria Malthusiana foi criada, ela havia sido baseada no cultivo natural da lavoura, ou seja, sem nenhum fator laboratorial que interferisse na produção. Diante disso, é claro que, naturalmente, os animais alimentavam-se dela, uma vez que nada os impedia de fazê-lo. Isso ocasionava a redução do cultivo próprio para consumo, além de permitir a transmissão de doenças para os alimentos, infectando então as pessoas que futuramente se alimentassem deles. Nesse contexto, os agrotóxicos, mostraram-se como defensores químicos, afastando animais e insetos indesejáveis das plantações, aumentando assim o montante final de alimento de modo a superar o índice necessário de produção mundial. Ademais, no Brasil, eles representaram uma solução para o clima não propício ao cultivo, o tropical, de modo a superar os obstáculos da natureza através da química e produzir muito mais em relação ao passado do país. Por outro lado, contraditoriamente, ao mesmo tempo que livraram as plantações de doenças transmitidas por insetos, como a malária, os agrotóxicos mostraram-se como venenos para os homens e a natureza. Isso ocorre, pois, de acordo com o site ambito-jurídico, o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo e consequentemente, a quantidade de produtos químicos usados nas lavouras é grandiosa. Assim, os trabalhadores e os alimentos ficam sujeitos à exposição expressiva da químicas e, isso, permite que o veneno se acumule no organismo de todos que tem contato com eles, desencadeando diversos problemas de saúde, como o câncer. Em suma, os agrotóxicos foram necessários para superação da teoria Malthusiana, mas mostraram-se perigosos para saúde. Desse modo é necessário que o Ministério da Agricultura institua uma lei que vise a substituição de agrotóxicos nas lavouras por biopesticidas, de modo à proteger a produção causando menos dano ao meio ambiente e às pessoas. Assim, será possível manter a alimentação do país, sem prejudicar a saúde dos brasileiros.