Com o início da primeira revolução industrial, os donos das fábricas buscavam mais lucros e para conseguir esse objetivo passaram por cima de uma sociedade impondo seus pensamentos de lucro, os quais deixaram de lado pessoas que ficaram doentes com a inalação da fumaça das máquinas de carvão. A forma que atuam os empresários na busca por uma maior produção agrícola usando agrotóxicos de forma exacerbada faz uma analogia com a primeira revolução, o agronegócio usando muitos agrotóxicos prejudica o meio ambiente e traz problemas à saúde da população. É notório que a tolerância maior de agrotóxicos no Brasil traz um impacto à natureza. Os rios próximos aos locais de produção agrícola ficam contaminados ao passar do tempo, pois a substância permeia pelo lençol freático, o qual tem conexão com os rios, com isso os seres vivos que tinham o rio como habitat natural começam a morrer ou ficar com uma porcentagem de agrotóxicos no organismo e esse mesmo ser vivo pode servir como alimento para o indivíduo. Segundo o Albert Schweitzer, vivemos em uma época perigosa, pois o homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo. A tentativa de querer dominar as pragas com substâncias que fazem mal ao ser humano mostra claramente que o homem está em uma época perigosa. Os problemas à saúde são variados dependendo da forma do contato, os que mais sofrem são os que trabalham na produção, mesmo com o uso de matérias para a proteção ao longo do tempo ele poderá apresentar complicações. A forma que é aplicada alguns agrotóxicos por meio de avião parece uma chuva, porém essa chuva não traz nada de bom diretamente a sociedade. Em suma os efeitos são vários, porém medidas têm que ser realizadas para a mudança do contexto atual. O Ministério da Agricultura deve fazer uma fiscalização periódica da forma que está sendo aplicação de agrotóxicos e se está respeitando a distancia entre os locais de convívio e rios. O Ministério da saúde em parceria ao Governo do Estado e Municipal poderá realizar exames periódicos dos trabalhadores que atuam no campo para ter um controle da saúde. O Governo Federal destinará verbas para ciência, destinada a realização de pesquisas tendo como principal a busca por outro método que possa defender a plantação menos invasivo a natureza e a sociedade.