Título da redação:

A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Proposta: A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Redação enviada em 07/07/2018

Na historiografia, o nomadismo era baseado na busca por alimentos pela não existência do domínio da agricultura. Contudo, com o advento da Revolução Agrícola, permitiu-se a fixação do homem à terra, reduzindo os índices de mortalidade da época. Nesse contexto, apesar de uma grande oferta de insumos proveniente do mundo globalizado facilitar a vida do brasileiro, ainda é um desafio tolerar sobre a questão do agrotóxico no país, tendo em vista altos índices de degradação ambiental, contaminação pelo seu uso e a permanência da fome. É importante enfatizar que a Revolução Agrícola contemporânea, moldadas pelas leis de mercado, possui papel protagonista na produção alimentícia aditiva de agrotóxicos. Diante disso, a implementação de tecnologias às técnicas de alimentos geneticamente modificados cria uma falsa ideia de progresso, preocupação com a saúde e o meio ambiente, pois, mesmo com a alta quantidade de transgênicos utilizado no Brasil, o problema da fome ainda não foi solucionado, o que poderia ser evitado com a valorização dos produtos orgânicos na economia nacional e a utilização de pesticidas ecologicamente sustentáveis. Além do mais, biologicamente, a magnificação trófica conceitua-se em uma acumulação de resíduos tóxicos que atinge seu auge no último consumidor da cadeia alimentar, possivelmente o próprio ser humano, podendo causar câncer e morte. A Organização Mundial de Saúde constatou que, anualmente são diagnosticadas 70 mil intoxicações ligadas ao uso de pesticidas, comum em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Paradoxalmente, mesmo com essas estatísticas preocupantes, ainda é nítido que a questão do capital financeiro tem maior prioridade em relação ao meio ambiente e a saúde populacional. É evidente, portanto, que a função dos alimentos é prover nutrição, bem como seu cultivo deve ser sinônimo de saudabilidade e não de doença, poluição e degradação. Então, faz-se necessário que o Ministério da Agricultura atue substituindo o uso do agrotóxico pelo incentivo e a implantação de uma política nacional de agroecologia com uso de biopesticidas, por meio de um sistema de produção sustentável, economicamente viável e autossuficiente para toda a população, além da geração de mais empregos para pequenos produtores. Assim, alcançar-se-á uma sociedade com maior qualidade de vida existente Pós-Revolução Agrícola.