Observa-se, com a revolução industrial em coesão ao capitalismo, que os grandes produtores rurais, em geral, não se importam com a qualidade dos alimentos, mas apenas com a lucratividade. Nesse sentido, percebe-se uma ampla tolerância governamental ao uso indiscriminado de agrotóxicos, ainda que causem danos à saúde da população e impacto ao meio ambiente. É primordial ressaltar que o uso excessivo de agrotóxicos traz prejuízos à saúde dos brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira de Saúde Coletiva(ABRASCO), boa parte da população está ou já foram intoxicadas com agrotóxicos, além do agroquímico causar danos mais sérios como desenvolvimento de câncer. Dessa forma, em consonância ao pensamento do filósofo Platão, “o importante não é viver, mas viver bem”, ou seja, não vale apena viver se não tiver saúde para desfrutar da vida. Outrossim, é o impacto ao meio ambiente que o uso dos agrotóxicos proporcionam, dado que, assim que lançado na lavoura fica perpetrado no solo e com as chuvas são levados aos lençóis freáticos, os quais prejudicam a qualidade da água e em consequência a dos seres humanos e de toda a natureza. Desse modo, segundo Mahatma Gandhi, “temos que nos tornar a mudança que queremos”, em suma, mude a forma de agir com a natureza e ela terá a mudança que espera. Entende-se, portanto, a necessidade pela busca do uso adequado dos agrotóxicos. Logo, é dever do Ministério da Agricultura, capacitar os trabalhadores rurais, por meio de palestras, as quais fomentem a utilização adequada dos agrotóxicos e abordem a possibilidade da substituição por mecanismos de controle biológico, a fim de proporcionar alimentos mais saudáveis, preservação do meio ambiente e qualidade de vida às pessoas. Com isso, a natureza estará mais segura para as gerações futuras.