A prática da agricultura tem origem milenar e ainda é a principal fonte de sobrevivência da humanidade, sendo o Brasil, em um cenário globalizado, líder em fornecimento de alimentos. Para garantir esse papel de liderança, o país garante uma legislação flexível no uso de conservantes que prejudica o meio ambiente e a população. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o agronegócio corresponde a 33% do Produto Interno Bruto no Brasil, sendo a base da economia devido ao clima favorável e a grande de extensão de solo fértil. Porém, como forma de maximizar a produção, o governo não regulamenta o controle do uso de agrotóxicos, que são altamente eficientes na produção, a fim de obter maior rentabilidade no agronegócio, deixando de observar questões ambientais e saudáveis à população, acarretando na liderança da sociedade brasileira no consumo de agrotóxicos. Ademais, a mudança na legislação brasileira entraria em conflito com interesses empresariais e partidários, ao passo que a vedação da utilização de utilização de agrotóxicos traria um prejuízo econômico devido à perda de rendimento das plantações. Como consequência, ocorre o aumento de doenças na população, como câncer, além de degradar o solo, aumentando as pragas e as doenças em plantas. No Brasil, o lucro e a produção na agricultura prevalece ao tema de sustentabilidade, gerando desafios na manutenção da saúde pública. Sendo assim, o Ministério da Agricultura deve implantar uma Política Nacional de Agroecologia, propondo ao Ministério da Fazenda a criação de um regimento que conceda incentivos fiscais para os agricultores que reduzirem o uso dos agrotóxicos.