Título da redação:

Direito á vida.

Proposta: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 14/09/2015

É fato considerar que estamos passando pela maior emergência humanitária de nossa era, uma vez que guerras e genocídios fazem parte, atualmente, de nossa história, levando milhares de pessoas a abandonarem seus lares em direção a outros países. Posto isso, como lidar com a chegada desses imigrantes? Muitos anos se passaram após a segunda guerra mundial ; entretanto, muitos fatores nos levam a pensar que estamos sofrendo, ainda, consequências não esquecidas. Após o genocídio ocasionado por Adolf Hitler, jamais a humanidade esperaria uma fuga tão grande de pessoas, tal como está ocorrendo na Síria. O país foi dominado por grupos extremistas que exigem a renúncia do ditador Bashar Al Assad, o qual baseia-se na opressão e tortura de seu povo, como modo de governo. Dessa forma, com toda a tragédia ocorrendo, milhares de pessoas dirigem-se em direção a diferentes países, com o intuito de construir uma vida com dignidade e direitos. Além disso, a ONU (Organização das Nações Unidas) relata que a maioria das pessoas que estão fugindo desse terrorismo são crianças e mulheres grávidas; logo, essa imigração tem gerado sentimento inaceitável, o qual estava inoculado: a Xenofobia. Cabe apontar que é notável que parte dos países que estão recebendo esses imigrantes estão com medo das consequência dessa transição. Movimentos de moradores são mais frequentes nas ruas em prol de soluções, por parte de seus representantes, em relação ao destino dessas pessoas fugidas do terror. Países que passaram por problemas econômicos, tal como Portugal, ratificam, infelizmente, em redes sociais, que esse não é o momento de receber pessoas que não falam sua língua e que chegam no país sem trabalho. Dessa forma, muitos portugueses pedem a volta desses membros ao seu país de origem. No Brasil, podemos observar um número crescente de siríacos, principalmente em São Paulo. Sendo assim, esse é um momento muito delicado; logo, o primordial é encontrarmos funções a essas pessoas. Muitos dos refugiados só se comunicam pela sua língua materna; dessa maneira, devemos oportunizá-los, inicialmente, com trabalhos que não exijam uma fluência na língua portuguesa, tal como o doméstico. Além do que, deve haver uma força tarefa, por parte de todos, de arrecadamento de utensílios necessários à chegada dessas pessoas, como cobertores, roupas, alimentos, etc. Dessa maneira, podemos amenizar essa problemática momentaneamente, até que novos planejamentos possam ser organizados pelo poder público e civil. Fica evidente, portanto, que devemos agir em prol dessas milhares de pessoas fugidas do terror de uma ditadura, tal como vem ocorrendo na Síria. Em vista disso, devemos, urgentemente, acabar com qualquer tipo de preconceito relacionado a um povo que busca os mínimos direitos de sobrevivência.