Título da redação:

Da África e Ásia só o brilhante

Proposta: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 11/09/2015

O filme "Diamante de Sangue" mostra um confllito civil em Serra Leoa(África), onde perpetuam inúmeros contrabandistas de diamantes que vendem as pedras no mercado europeu. É inegável que essas guerras são resultado de uma colonização eurocêntrica a qual não respeitou limites culturais e etnicos. E por isso, na atualidade, países colonizados, a maioria, passam por diversos conflitos, sendo assim, muitos habitantes tentam o refúgio na europa em busca de melhores condições de vida, todavia acabam encontrando empecilhos e ações xenofóbicas. Nos séculos XIX e XX em virtude da revolução industrial, os países europeus imporam na África e Ásia o chamado neocolonialismo. Tal partilha do continente foi vital no estopim das guerras mundiais, proporcionando o cenário de algumas batalhas. Passado isto, processos de independências esbarraram na demarcação territorial, haja vista que a dominação europeia durou mais de um século. Em decorrência, surgiram milícias, ditaduras, agravamento das desigualdades sociais culminando no êxodo de nativos para os países centrais. O efeito dessa migração está tanto na criação de orgãos como o FRONTEX o qual têm o objetivo de barrar a imigração ilegal, tráfico humano quanto de estímulos a grupos neonazistas pela sociedade nórtica. Essa última fez a chanceler alemã, Angela Merkel, em visita a um centro de refugiados atacados por facções de extrema-direita declarar: " É vegonhoso, na Alemanha, que até famílias com crianças apoiem tais rebeldes". Quadro que tende a se agravar, pois, apenas em 2015, a Alemanha vai receber 750 mil pedidos de refúgio segundo o jornal Handelsblatt. Pela observação dos aspectos analisados faz-se necessário intervenção estatal em campanhas sociais preconizando a condenação da xenofobia, acolhimento do refugiado e uma forma de inseri-lo na sociedade. Entende-se que essa omissão do "primeiro mundo" está apenas no âmbito de transição humana, uma vez que os bens naturais africanos ou asiáticos nunca sofreram embargos.