Título da redação:

Crise migratória: herança da guerra

Proposta: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 24/09/2015

A guerra civil da Síria que teve início em 2011 já deixou milhares de mortos e provocou a migração de tantos outros que fogem do cenário caótico daquele país. Com isso, o mundo presencia uma das maiores crises migratórias já existentes, pois os países europeus resistem em acolher essas pessoas, devido à xenofobia enraizada. Tal situação leva à morte de milhares de desabrigados. A resistência xenofóbica ficou evidente no vídeo da brutalidade da repórter húngara ao derrubar um imigrante com seu filho, que tentava atravessar a fronteira. Essa realidade é o reflexo de uma política fechada dos países da Europa, que têm se omitido diante da crise, erguendo muros e cercas para impedir a entrada dos imigrantes. Segundo o jornal Bom Dia Brasil, no começo de setembro, as cotas oferecidas por diversos governantes não ultrapassa 200 mil, enquanto que a necessidade real é de dois milhões de desabrigados. Assim, eles são obrigados a viver em campos de refugiados, submetidos à péssimas condições de sobrevivência ou à travessias ilegais. Estas são responsáveis pela morte de muitos imigrantes, a exemplo do que aconteceu com o pequeno Aylan, que morreu afogado e se tornou o símbolo da crise migratória. Essa notícia chocou o mundo e abriu os olhos de algumas autoridades para a trágica realidade de quem foge da guerra em busca de sobrevivência. Desta forma, a ONU deve entrar em consenso com os países da Europa, principalmente, para que aumentem suas cotas recebimento de imigrantes e criar políticas públicas de atenção aos refugiados, com assistência à saúde, alimentação, segurança, educação e trabalho. Além disso, é essencial que esses países em consonância com a ONU promovam políticas de combate à xenofobia, aplicando multas, prestação de serviços comunitários e reclusão, de acordo com a ofensa. Cabe à população mundial pressionar as autoridades governamentais para abrir suas fronteiras aos refugiados, através de protestos e manifestações nas ruas e no meio virtual.