Título da redação:

Crise migratória: é hora de decidir ser humano ou desumano

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 12/09/2015

Desde 2011, os sírios sofrem com a guerra civil e, em decorrência disso, hoje, a Síria tem o maior número de migradores que buscam sobreviver e recomeçar. Contudo, não só daquele país é que saem milhares de pessoas, visto que, afegãos, eritreus e nigerianos também formam grandes grupos de migrantes. Independente da nacionalidade, no momento em que tomam a decisão de partir, deixando o que resta de suas vidas em seus países de origem, essas pessoas buscam condições mínimas de vida, desejo dificílimo de ser alcançado quando a realidade se resume a conflitos, miséria e desordem. Cientes de que terão um caminho árduo pela frente – seja para chegar ao país escolhido, ou, ainda pior, quando entrarem naquele território que poderá ser uma nova pátria e tiverem que enfrentar outros desafios, como a legalização – os migrantes não têm muitas alternativas e, por isso, o caos aumenta na Europa, diariamente. Líderes políticos buscam uma maneira de distribuir as multidões entre os 28 países que integram a União Europeia, tarefa custosa, ainda mais quando não existe um consenso entre os europeus, que, em parte, parecem ter sido tomados pelo medo e preconceito, preocupados consigo e suas famílias, à medida que o cenário econômico não se recuperou integralmente da crise que abalou muitos países em 2008. “O que fazer?” é a pergunta recorrente para aqueles que se sensibilizam com todas as informações divulgadas nos últimos meses, inclusive a morte de Aylan Kurdi, o menino sírio de três anos encontrado sem vida numa praia turca. A situação não é simples, realmente, mas o início da resposta para crise migratória está na solidariedade do ser humano. O problema em questão não é de um continente apenas, e sim de todas as pessoas. Por fim, o ideal seria que as nações se unissem para arquitetar uma solução, como a compra de terras, de um espaço para as pessoas que atualmente fogem em um ato desesperado pudessem refazer suas vidas.