A Europa entre o período da Segunda Grande Guerra foi caracterizada como uma zona de repulsão populacional em que grandes contingentes de europeus buscavam abrigos em outros países que ofereciam segurança. Em contrapartida, no século XXI representa uma das áreas que mais atrativas do mundo. Nas conjunturas atuais, os constantes conflitos do Oriente Médio forçam emblemáticas fugas da população dessa região do globo a migrarem para a Europa, contudo esses refugiados são tratados com descaso e frequentemente são expostos à violência das forças armadas dos países europeus, sendo esses delitos movidos essencialmente pela xenofobia. Buscando a fuga das guerras, os refugiados se dirigem ao local que acreditam oferecer maior segurança, apesar de ser observado uma falta de ética humanista em alguns Estados Europeus. Os imigrantes são proibidos de entrarem em alguns países, como Macedônia, Hungria e Eslovênia, todavia se proibidos de imigrarem legalmente, persistirão avançando, porém escondidos, afinal é uma fuga por sobrevivência. Essa medida antiética europeia fomenta o tráfico irregular humano que é responsável por abundante número de mortes. Além disso, as pessoas refugiadas são sistematicamente agredidas pelos policiais nacionais que os tratam como criminosos. Isso é consequência de uma ideologia nacionalista e perigosa - a xenofobia- que consiste na aversão ao estrangeiro. Uma onda xenofóbica vem se instalando na Europa, com países construindo verdadeiras muralhas para impedir a entrada de refugiados. Há grades presentes na Macedônia em constante vigio militar. Somado a isso, a recente vitória do bloco Brexit que separa o Reino Unido da União Europeia (UE) teve como principal pauta a não desejada política de imigração da UE a qual obriga que os países participantes desse bloco econômico ofereçam seus territórios como abrigo para refugiados. Essa decisão evidencia como a aversão ao não-nacional foi legitimada. Sendo assim, com o intuito de diminuir os impactos da xenofobia e oferecer segurança aos refugiados dos conflitos armados, cabe à ONU adotar medidas efetivas de acolhimento de imigrantes, oferecendo verbas para os países promoverem políticas de recebimento, além disso, aplicar penalidades àqueles que não cumprirem ao tratado, seja minando os incentivos econômicos ou sancionando ordens morais jurídicas de punição. Ademais, as instituições de ensino precisam debater a xenofobia, cabendo aos professores desconstruírem a imagem negativa dos refugiados. Conforme essas aplicações, a moral Aristotélica de afirmação que o homem é um ser social será corroborada, tendo em vista que as relações humanas serão valorizadas.