Título da redação:

Como todos nós.

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 19/10/2015

É triste nascer em um local, criar raízes, relações, construir uma vida e não poder sustentá-lo. Esse tem sido o maior dilema enfrentado pelos sírios, palestinos e demais povos na saga dos refugiados. Tornou-se comum assistir em jornais e programas as dificuldades encaradas por esses povos no seu processo de fuga, como de acolhimento nos países ao redor do mundo. 6.Atualmente, encontra-se em destaque, a nível mundial, a situação periclitante da população síria, os quais estão enfrentando há 4 anos conflitos civis, extremamente violentos, em decorrência dos rebeldes que lutam para retirada de Al-Assad, ditador encontra-se há 15 anos no poder. O fato é que tornou-se insustentável a vida neste local, centenas de pessoas morrem todos os dias pelos conflitos, por falta de suprimentos, moradia, condições básicas de vida. Diante disso, a solução encontrada pela maioria foi a busca de asilo em países europeus, da América e da Ásia. Todavia, a busca por abrigo e acolhimento nos países não tem sido nada fácil. Para conseguirem sair da Síria e aportarem em outros locais, os refugiados passam por péssimas condições que se assemelham à uma guerra, mas a da sobrevivência, pois enfrentam barcos frágeis, pouco alimento, riscos de graves doenças, os quais levam a morte de centenas sem alcançarem o destino final. Os que alcançam, permanecem sofrendo com a luta por abrigo, pois muitos países oferecem resistência aos mesmos, de forma que os agridem e os expõe a terríveis conjunturas, como trabalhos excessivos, péssimas condições de moradia e a xenofobia associada à exclusão social. Cabe salientar, neste contexto de análise, que os refugiados não são escravos nem representam novos navios negreiros. Portanto, é preciso agir em prol da cidadania e intervir nesta lastimável situação, por exemplo, poderá haver acordo entre os países para que àqueles que possuem uma infraestrutura adequada possam receber e organizar, pelo menos, mínimas condições para que os refugiados possam recomeçar a vida. Já aqueles que não dispõem das mesmas condições, devem recebê-los num primeiro momento e então articular com os parceiros para transferi-los em segurança, à regiões adequadas. Afinal, são apenas seres humanos que buscam trabalhar e viver dignamente como todos nós.