É indiscutível que, diante das grandes questões que assolam o século XXI, o problema dos refugiados representa um grave dilema entre a fuga e a xenofobia. Embora essa seja uma questão complexa, é fundamental compreender que há séculos, os países imperialistas abusaram e interferiram em continentes como o africano, o qual sofreu imposição de limites artificiais. Desse modo, locais cuja variabilidade de tribos e culturas são notórias, acabaram configurando o convívio de tribos rivais, que consequentemente propiciaram um clima de intranquilidade. Outro fator que também pode ser considerado, nessa perspectiva, é o fato de que a população de países subdesenvolvidos, além de estar a mercê das desigualdades socioculturais, também são alvos de crises hídricas, e de guerras civis. É lastimável que esses seres humanos ainda sofram com a fome e doenças endêmica. Logo, é crucial que haja uma visão mais ampla e atenciosa diante dessas novas migrações, afinal, objetivam apenas um lugar mais digno. É dentro de dessa ótica que os refugiados em continente europeu, tornam-se preocupantes. Como se não bastasse as condições precárias e arriscadas de transporte, os imigrantes ainda sofrem com a aversão ao estrangeiro difundida entre a população européia. Dessa forma, essa é uma questão tão complexa, que exige atenção global, envolvendo órgãos como a ONU. Toda essa discussão estabelece uma conduta que requer mudança improrrogável. Logo, é preciso que ocorra uma pareceria entre os países, com a finalidade de respeitar os direitos humanos e tentar reparar um erro do passado. Ademais, deve-se investir em projetos que visem auxiliar os refugiados, fornecendo auxílio alimentar, de proteção e estimulando a inserção social. Por outro lado, deve-se combater a xenofobia, estimulando a ética e o respeito, para que assim, gradativamente, possa se estabelecer um mundo mais justo e harmonioso.