Para o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada com um corpo biológico. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Portanto, a dificuldade para acolher refugiados é uma “patologia” que acomete diversos países do mundo, o que evidencia a importância da conscientização social e medidas efetivas para sanar tal problemática. O número de refugiados cresce a cada dia, motivados pela busca por emprego ou fuga de guerras. Nos últimos anos esse crescimento tem sido ainda mais acentuados, principalmente, pelas guerras que estão acontecendo no Oriente Médio e, os destinos mais procurados são os países da União Europeia. Recentemente, a Inglaterra se desvinculou do bloco, e um dos motivos, foi por não aceitar as medidas que deviam ser desenvolvidas para receber essas pessoas. Outrossim, deve-se destacar as dificuldades que os refugiados enfrentam relacionadas à precariedade dos ambientes que ficam expostos e à xenofobia, que é caracterizada como preconceito ou aversão ao que vem de fora. Vale ainda destacar, que há complexidade para adaptação cultural, linguística, culinária e outras. Levando em consideração esses aspectos, buscar mecanismos para combater essa “patologia” social é elementar. Os Estados devem intervir diretamente para regulamentar a entrada de refugiados nos países e criar políticas públicas para que se estabeleçam com qualidade de vida. Além disso, a mídia poderá atuar para que o preconceito seja minimizado, usando propagandas e outdoors, que revelem os motivos que levam essas pessoas a emigrar. Por fim, as entidades privadas, por meio de incentivos fiscais, em parceria com ONG’s poderão desenvolver programas sócias para esse público. É imprescindível a participação de toda sociedade, pois o bom funcionamento do corpo biológico depende de todas as partes que o compõe.