Como passar dos tempos, muitas foram as pessoas que passaram os condições desumanas ao enfrentar conflitos em seus países, por causa disso, decidiram abandonar seus países para fugir de ameaças de morte, medo e coerção. Mas, por outro lado, além de insegurança e incerteza de conseguirem ou não uma resposta positiva para alguma solicitação de asilo, após se refugiarem, passam a enfrentar outros desafios, como a xenofobia: o preconceito outra estrangeiros. Atualmente, A Síria passa por uma guerra civil que deixa milhares de desabrigados, quadriplicando o número de pedidos de asilo a nações como Alemanha, França e E.U.A. Mesmo que esses e vários outros países - desenvolvidos - recebam refugiados, estes estão em número superior à demanda de abrigos. De outro lado estão os países do Golfo, Emirados Árabes, Kuwait e Arábia Saudita, falam a mesma língua e professam a mesma religião que os refugiados (além de estarem entre os países mais ricos do mundo), entretanto, não agrigaram se quer, um necessitado dentre os 10 mil que solicitaram abrigo. A falta de asilo gera fugas em massa e consequentemente mortes nesse processo, devido às precárias condições das viagens. Aos que conseguem asilo, quando chegam no "novo" país se deparam com a questão da xenofobia que muitas vezes é causada pelo medo da população de perder seus empregos para os imigrantes, e, também, do aumento da criminalidade devido a vinda dos novos moradores. No caso dos haitianos no Brasil, a xenofobia, somada ao racismo, já resulta em agressão física. Essa questão pode ser relacionada ao genocídio de Hitler, que teve como base também, a incitação o ódio. Será difícil o processo de adaptação dos refugiados, mas se tomando algumas medidas esse processo pode se amenizar, utilizando-se, por exemplo, da mídia para sensibilizar a população em relação à xenofobia, mostrando a gravidade desse ato. Além disso, a negligência de algumas nações se torna insustentável devido à sua consequência: morte de inocente. O que leva a crer na necessidade de medidas de cunho mundial para interferir nesse problema, tendo como carro-chefe a ONU, medidas estas que obrigue os países a oferecer auxílio e asilo aos imigrantes.