As drásticas consequências sofridas diariamente pelos refugiados tem ganhado atenção mundial. Mesmo com a solidariedade de alguns países, a situação desumana vivida pelos expatriados é crítica. Altos riscos nas embarcações de fuga e o xenofobismo é o preço que se é pago para tentar manter-se vivo e longe desses conflitos. Após o término da Segunda Guerra Mundial, vários países conseguiram reerguer-se e tornarem-se atraentes polos industriais. Consequentemente, ocorreu o advento de uma forte imigração, visto que muitos trabalhadores iam à busca de melhores oportunidades de vida. No contexto europeu, a crise de identidade de um país miscigenado, em que os refugiados procuram manter as suas tradições contribuem significativamente com a xenofobia europeia. As cruéis situações enfrentadas cotidianamente pelos refugiados conseguiram ser parcialmente expressas na fotografia que ganhou comoção mundial: o garoto sírio, que foi morto ao tentar fugir da drástica Guerra Civil que se alastra na Síria. Além do alto risco enfrentado em embarcações com superlotações, os refugiados ainda encontram, em alguns países, reações negativas do governo, que alega não ter suporte de abrigar tantas pessoas. Fogem de péssimas chances de sobrevivência e se deparam com vários outros obstáculos, principalmente a xenofobia. Dar amparo aos refugiados e até mesmo à população que ainda reside no país conflituoso se faz necessário. Juntos, a ONU e o governo podem se unir para, a curto prazo, dar amparo a esses imigrantes, tanto em solo estrangeiro como o de origem.