A dinâmica migratória é bastante influenciada pelos problemas de uma nação, seja guerra civil, terrorismo, epidemias ou até pobreza.Atualmente existe uma onda migratória da Síria rumo a Europa, principalmente pela Grécia, Itália e Turquia. O impacto causado por essa grande leva de refugiados cria um sentimento nacionalista carregado de xenofobismo em alguns países, e o caminho do refugiado torna-se mais complicado. A fuga das famílias é cercado de problemas,tais como fome e sede . Por conta disso, dependem, desde a saída até a destino final, da ajuda internacional. Outro fator problemático é o transporte cujo migrante se submete. Barcos precários e com nenhuma segurança, vitimizam muitas vidas no mar mediterrâneo e báltico, isso remete ao fato da criança síria, encontrada morta na Turquia, e que teve forte impacto mundial. O contingente humano que chega na Europa, obriga os países europeus a tomarem medidas de acolhimento. A Alemanha encarregou-se de receber mais de vinte mil refugiados, mas esse número representa apenas 2% do total, e ainda existem muitos a serem acolhidos. Conforme o refugiado chega nos países, outro fator os segrega, são os atos xenofóbicos. Em setembro deste ano foi flagrado uma cinegrafista de um jornal alemão derrubando um migrante e seu filho, esse episódio revela o descontentamento por parte da população europeia. Para que os países europeus, que nesse caso são o destino principal, não sejam surpreendidos, é crucial o investimento. Investir em alojamentos, com comida, postos de saúde e segurança, a fim de acolher esses refugiados. Isso pode ser feito através de um acordo entre os líderes da União Europeia, dividindo os custos entre as nações. Após isso, encorporá-los ao mercado de trabalho, garantido o auxílio financeiro necessário à sobrevivência. Sendo assim, os refugiados poderão se sentir mais humanos e menos animais.