Desde a implementação do capitalismo como sistema vigente em 1991, a discrepância social tem aumentado em vários pontos do mundo. Diante dessa realidade, diversos indivíduos buscam na migração uma chance de melhorar a sua perspectiva de vida, que quando não ocorre da forma legal, recorrem a ilegalidade. Nesse sentido, faz-se necessária uma cautelosa discussão a fim de garantir a atuação dos direitos humanos aos refugiados no âmbito social, politico e econômico. No atual cenário da sociedade, é notória a segregação social, característica das diferenças existentes. Devido a isso, as fronteiras migratórias tem sido marca de países desenvolvidos que recuam com a presença de imigrantes, dificultado sua entrada ao país. Dessa forma, muitos indivíduos arriscam atravessando por rotas alternativas para poder ter a chance de viver, mesmo que ilegalmente no país desejado. Não raro, ocorrem casos em que aparecem vítimas arriscando sua vida para fugir do seu país de origem, como ocorreu na Turquia. Do mesmo modo, os migrantes econômicos são vistos como ameaça a população local, que passa a disputar vagas de empregos com estes, ou então com o estado que passa a lidar com o aumento do numero de trabalho informal. Efeito disso, é a xenofobia, a aversão ao migrante, que prejudica cada vez mais a integração do refugiado na sociedade. Fica evidente, portanto, que o caminho para a inclusão desses indivíduos na sociedade é de grande importância. É dever do estado garantir a proteção ao refugiado, por meio assistencial. Além disso, é dever da família acolher o individuo e dar proteção também. Só assim, a saga dos refugiados entre o caminho e a fuga terá seu reconhecimento humano.