A Primavera Árabe comemorada como um marco da luta pela democracia do mundo contemporâneo com o apoio ocidental acarretou em uma instabilidade política marcada por guerras civis.O fluxo migratório em direção à Europa tem sido motivo de discussões econômicas,culturais e éticas à respeito da capacidade do continente europeu em abrigar os refugiados. Referente à quesitos econômicos,é possível destacar que alguns países da Europa enfrentam uma severa crise econômica,como por exemplo, a Grécia que é uma das principais rota dos refugiados e não tem condições de garantir boas condições de emprego, educação e saúde a este contigente. Relacionado à divergência cultural entre muçulmanos e europeus, como o uso de regras específicas para mulheres, o uso da língua árabe como sagrada, aliado ao medo de uma possível intolerância cultural e religiosa motiva preocupações a respeito de ataques terroristas, como a Al-Queada. Muito se discute se as políticas européias de intensificação das barreiras migratórias são éticas,porém isolar a problemática na Ásia e África é desumano.Países ocidentais colaboraram para o surgimento do Estado Islâmico,após a queda de ditadores árabes ,as nações européias se distanciaram do conflito deixando o caos se instalar nestas regiões,sendo assim,são alternativas a curto prazo o acolhimento dos refugiados, propiciando em consonância da sociedade com o poder com poder público condições básicas de vida aos imigrantes ,e a longo prazo,a utilização de ferramentas como a Otan para controle das guerras civis, instalando um regime democrático e criando frentes políticas de restabelecimento da paz.