É notório que a cada ano aumenta o índice de pessoas que buscam refúgio no país vizinho, porém, ao chegarem ao local escolhido se deparam com diversas barreiras, como a falta de empregos. Dentre outros fatores que contribuem para atual situação, tem o preconceito da sociedade em torno dos refugiados. A Constituição vigente, promulgada em 1988, denota, no artigo 193, que a ordem social tem por objetivo o bem-estar e as justiças sociais, porém, tal direito legal não está acontecendo na prática, uma vez que os refugiados ao adentrarem as fronteiras são julgados por sua etnia, como consequência, por não terem oportunidades eles acabam praticando delitos, o que pode ocasionar em outro problema, como a superlotação dos presídios. Ademais, a falta de programas que visem à inclusão social dos refugiados, faz com que eles se submetam a situações subumanas, como a prostituição e a trabalhos que são análogo a de um escravo. Diante do exposto, é evidente que o número de pessoas que podem contrair DST’S irá aumentar drasticamente. Consequentemente, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas. Por conseguinte, o Governo Federal, em parceria com Ministério do Trabalho, deverá fazer campanhas, que tenham por objetivo, a capacitação de refugiados para entrarem no mercado de trabalho. Desse modo, gradualmente haverá uma melhora na qualidade de vida, o que gera um bem-estar aos refugiados. Só assim a legislação será efetuada.