Título da redação:

A questão dos refugiados sírios: entre a compaixão e a efetividade

Proposta: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 13/09/2015

Em pleno século 21, notícias viajam rápido e o acesso à realidade de outros povos é simultâneo, logo, autoridades e cidadãos, que acompanham principalmente crises e guerras civis vivida por outros países deveriam sensibilizar-se e de alguma maneira, oferecer apoio. Entretanto, não é o que se tem acompanhando, em alguns países europeus, se tratando da atual situação dos refugiados sírios. A foto do menino morto na praia da Turquia, foi estampada em revistas e jornais do mundo todo, mas fundamentalmente, a imagem reflete uma situação que em diferentes proporções, vem acontecendo desde 2011 e que parece ter acordado o mundo só agora para o tamanho de sua seriedade. Refugiados se colocam em drásticas situações por desespero, colocando em risco, suas vidas e de suas famílias em travessias ilegais e perigosas, deixando claro que a situação em seus países está insustentável. Mas não acaba por aí, se conseguem chegar vivos ao destino final, muitos ainda tem que lhe dar com falta de moradia, dinheiro, de documentos legais e com o preconceito de nativos do destino escolhido. A ONU possui um programa para refugiados, ACNUR, que oferece auxílio, mas apenas isso, não será capaz de remediar a situação. Autoridades de países que são os principais destinos, precisam assumir internamente e expor a sua população, que muito mais que estrangeiros em seu país, essas pessoas estão chegando muitas vezes por temer a morte, portanto, não foi uma opção, e sim uma condição para continuarem vivendo. Seria mais útil que todos esses tais países se unissem, e juntos, pensassem em soluções humanitárias e ao mesmo tempo práticas, respeitando a capacidade física e a situação econômica de cada nação. Divisão dos refugiados em diferentes países, menos burocracia para sua legalização, assistência e inclusão social são alguns dos itens que se alinhados tornariam a vida de todos os envolvidos mais fácil. É essencial que haja uma reeducação de governos e cidadão, quanto a questão do acolhimento de refugiados, uma vez que esses são uma realidade. Essas pessoas podem e devem receber apoio, o resto mundo precisa começar a encarar a situação com um olhar mais humano, afinal, não se sabe o dia de amanhã e ninguém está livre de precisar de ajuda no futuro.