Título da redação:

A jornada em busca do júbilo

Proposta: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 26/09/2015

Após o holocausto da 2ª Guerra Mundial, no ano de 1997, a ONU dividiu a Palestina -localizada no Oriente Médio- entre os judeus, consequentemente desencadeou diversos conflitos etinos-religiosos por todo o território, principalmente, na Síria. No entanto, sem apoio de políticas públicas, nos dias atuais, os civis migram para o continente Europeu em busca do bem-estar, porém se deparam com uma intensa rejeição. O êxodo de milhares emigrantes representa o evento mais grave depois da 2ª Guerra Mundial, uma vez que muitos refugiados arriscam suas vidas numa travessia insegura com botes, barcos clandestinos e muitos morrem no meio do caminho; além disso, muitos ao chegarem no continente Europeu são impedidos de ingressarem nos países que, por sua vez, construíram barreiras de arames farpados. A maior parte destes refugiados tem origem palestina e viviam no perigoso campo de Yarmaouk, na Síria. Sobretudo, os países europeus não cedem acolhimento para os refugiados pelo medo de florar problemas sociais e econômicos para os países, uma vez que podem gerar uma perda da identidade nacional oriunda da miscigenação cultural, ou podendo gerar um aglomerado populacional nas periferias aumentando a miséria. Além disso, os orçamentos do governo em cuidar e garantir o bem-estar dos refugiados, no âmbito social, faz com que aumente a xenofobia – ódio aos estrangeiros- partindo das autoridades políticas. Sem dúvida, a tendência é aumentar o número de refugiados, uma vez que a raiz do problema ainda está longe de ser sanada (conflitos oriundos de uma diplomacia histórica, uma das principais, a partilha da Palestina). Segundo o coordenador do Alto Comissariados das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Amim Auad, disse que não espera uma diminuição no fluxo diário chegando à Europa, e alertou que isso pode ser apenas “a ponta do Iceberg ”. Dessa forma, torna-se necessário resolver o problema pela sua raiz, ou seja, para que não haja refugiados saindo de seus países de origem para conquistar uma vida melhor, é primordial a intervenção da ONU. Isso se daria através da criação de um acordo, a fim de vetar a antiga diplomacia (fazer uma divisão territorial mais justas, aliadas as culturas e etnias originais) para que cada indivíduo possa viver em paz e cultuar suas religiões em seu próprio território. Além disso, cabe por parte da mídia gerar campanhas de arrecadações internacionais de alimentos e água para serem agregados às ONG’S que fazem atendimentos aos refugiados.