O grande fluxo de movimentos imigratórios se dá – sobretudo em relação à desigualdade socioeconômica em países menos desenvolvidos, as razões são diversas, mas as principais são pela má formação educacional, investimentos ineficientes nas áreas sociais, guerras territoriais e pela distribuição desigual de renda. Isso acaba levando a grandes fluxos de massa frequentes para países desenvolvidos, porém ao chegarem nesses países se deparam com a xenofobia, as populações e partidos de extrema direita protestam para a expulsão de imigrantes e estabelecem campanhas contra a entrada de estrangeiros. Porém não são todos os movimentos imigratórios que são apenas para melhorar as perspectivas para si e sua família. Há também os refugiados que necessitam se deslocarem para salvar suas vidas ou preservar sua liberdade, pois muitas das vezes não possuem proteção de seu próprio Estado, se outros países não os aceitarem em seus territórios e não os auxiliarem poderão estar condenados à morte sem sustento e direitos. Em uma reportagem ao G1, uma família de sírios relatou quando chegaram ao Brasil que fugiram de 28 cidades da Síria, todas destruídas pelas guerras que afeta o país a mais de quatro anos. O líder do ranking de países que mais recebem refugiados de guerra da América Latina, promete ampliar a emissão de vistos para emigrados de países em guerra. Na Europa Ocidental onde o IDH (Índice do Desenvolvimento Humano) afirma terem uma qualidade de vida muito alta, tem apresentado inúmeros grupos extremistas que acreditam que os imigrantes são responsáveis pelo desemprego, criminalidade e todos os problemas do país e dessa forma fazem ameaças, aplicam a violência física e verbal, entre outros. Apesar de o movimento imigratório levar certos benefícios através da mão de obra a países que tem suas populações registradas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como idosas, inclusive boa parte desses países sem encontram na porção da “Europa desenvolvida”, não se pode ignorar que a xenofobia não é vista apenas como uma oposição cultural, mas sim como uma ameaça. Por conta disso os grupos de imigrantes vêm sofrendo cada vez mais com o extremismo de certas populações e partidos de direita, em especial o refugiado, que vem fugido de seus países de origem para se salvarem dependendo exclusivamente da ajuda dos países emigrados. Porém leis e medidas judiciais podem servir para defender as vítimas, mas não resolvem o problema, é preciso que os países preparem suas populações com a vinda de pessoas de outras nacionalidades. E o ponto de partida deve começar pela a educação, reforçando intensamente o combate ao preconceito nas escolas, com projetos psicopedagógicos, palestras, campanhas, porque será dali que sairão cidadãos conscientes, pois a educação com esforço é sem dúvida uma das áreas onde se podem conseguir inúmeras conquistas.