Título da redação:

A crise de emigração no Velho Mundo tem solução?

Proposta: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 23/09/2015

Hoje, é notável o aumento do número de emigrantes do Oriente Médio e da África para Europa, mas em julho de 2015 foi assustador o número de migrações. O ideal e natural seria que os emigrantes ficassem em seus países de origem. Porém, a realidade é outra, devido a carência de perspectiva de vida social e econômica decorrentes de constantes guerras entre o governo local e os grupos que querem tomar o poder, como é o caso do Estado Islâmico na Síria e o Boko Haram na Nigéria. Vale ressaltar, que esses conflitos podem ser considerados frutos da cobiça do homem europeu durante o neocolonialismo no final do século XVIII. Quanto aos imigrantes que se alocam na Europa em busca de melhores condições de vida, muitos têm o sonho interrompido logo na chegada sendo deportados aos seus respectivos países. A maioria que consegue ficar vem sofrendo com a xenofobia, pois alguns europeus os vêem como "inimigos", principalmente no mercado de trabalho. Além disso, alguns dos povos do Velho Mundo estão indignados por terem de pagar as contas dos imigrantes. Além das consequências socioeconômicas, há outras, como espaciais e demográficas. Se não houver um rápido planejamento dos Estados Europeus, as cidades poderão crescer de forma desorganizada. Quanto á demografia europeia, esse fluxo migratório é positivo, pois grandes partes dos países europeus estão em implosão demográfica e esse fluxo acarretará em um acréscimo de jovens e adultos que corresponde como sendo a maioria dos refugiados. Portanto, cabe a UE (União Europeia) tomar medidas que atenuem ás consequências em seu território, como distribuir os refugiados para os países com melhores condições de abrigá-los e legalizarem os imigrantes para que não vivam na ilegalidade podendo assim, contribuir com o impostos, já que irão usufruir dos serviços sociais. Vale também se precaver ao crescimento das cidades com a chegada dos novos indivíduos, preparando um local para recepcionar de forma harmônica os refugiados, sendo feita essa preparação pelo Estado através de cartilhas conscientizadoras e um intenso trabalho publicitário.