Imagens de milhares de emigrantes que fogem da fome e da guerra que assolam a África e o Oriente Médio, estão percorrendo o mundo. Mas, a problemática da migração excessiva não é um fator novo e nem exclusivo desses países, porém, é notório que exige medidas inovadoras e imediatas. Assim sendo, a aversão à chegada dos estrangeiros somada ao seu elevado quantitativo, fizeram com que as autoridades europeias os rejeitassem. Todavia, tal atitude culminou no advento da atual crise, e consequentemente, em incontáveis mortes. Dessa forma, o acesso ilegal aos países mais almejados (Alemanha, França e Inglaterra), é realizado com meios de transporte precários e repleto de perseguições, logo, tona-se uma jornada incerta. Entretanto, nota-se, que a vontade de buscar um futuro mais digno é superior aos sacrifícios, e por isso, move inúmeras famílias de refugiados rumo aos países mais ricos da Europa. Porém, alguns obstáculos fazem o processo migratório mais difícil, entre eles, a xenofobia e a resistência em conceder asilo. Tais percalços também fazem parte da migração em países como os Estados Unidos com a rigidez nas fronteiras que impedem a entrada de imigrantes mexicanos, e no Brasil, com a chegada de haitianos, que é causa recorrente de práticas de racismo e xenofobia. Além de diversas outras movimentações migratórias, que como demonstra a história da humanidade, foram permeadas de preconceito contra os estrangeiros. Nessa perspectiva, percebe-se que a crise da imigração na Europa atingiu proporções alarmantes, Desse modo, o governo europeu deve acolher essas pessoas, e para isso, realizar projetos legislativos que assegurem direitos como o trabalho, moradia e segurança. Assim sendo, a gestão pública, deve ainda, realizar campanhas para que a sociedade mundial também contribua na acolhida, como na ideia do Papa Francisco, ele propôs aos fiéis, que cada família recebesse em seu lar alguns refugiados. Outro alternativa, está em estimular a população para que realize trabalhos voluntários, com doações de alimentos e artigos de higiene, e assim, coibir ações xenófobas, além de tornar o ingresso dos imigrantes mais humano, consciente e respeitável.