O encarceramento como recuperação social é a principal justificativa usada pelas autoridades. Esse método de punição seria, para Facault, uma forma eficiente de manter o poder do Estado. Entretanto, o Brasil enfrenta uma crise nos presídios, devido a uma superlotação afetando negativamente o sistema. Além disso, apesar de o artigo 3 da Declaração dos Direitos Humanos declarar que todos tem direito à vida, à liberdade e à segurança, percebe-se que os responsáveis pelos recursos não propõem isso. O país gasta em média R$2400 por preso ,segundo o conselho nacional de justiça, um valor mais elevado em comparação com um estudante de uma instituição pública. Neste contexto, é possível perceber a ineficácia do sistema de reintegração. Da mesma forma, evidencia-se a escassez de investimentos de cursos profissionalizantes dentro de presídios. Para que os presos pudessem pagar sua divida com a sociedade, seria de grande valia que os mesmos trabalhassem para União. Portanto, faz-se necessário a formulação de projetos que atentem à solução do problema. Logo, caberá ao Ministério da Justiça limitar a quantidade de enclausurados em presídios e também ao Ministério do Trabalho oferecer funções mínimas para que os mesmos paguem sua dívida. Portanto, construir-se-á uma sociedade mais fiel aos princípios da Constituição.