Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 26/09/2018

Ao longo da Idade Média a igreja católica utilizou a prisão como forma de cumprimento da pena eclesiástica, onde o prisioneiro era isolado para refletir sobre seus atos pecaminosos. Hodiernamente, foi-se atribuído ao aprisionamento uma forma de punição por atos infracionários embasados na legislação da sociedade em que vivemos. Logo após o cumprimento de uma pena é feita reinserção desse indivíduo no meio social. Entretanto, relacionado aos custos e responsabilidades a sociedade enfrenta diversos intempéries. É indubitável que, manter seres humanos aprisionados atendendo as condições de vida e direitos dessas pessoas gerará custos para toda sociedade. Através de impostos, por exemplo. Sob tal ótica, devemos enfatizar um meio onde tais indivíduos se responsabilizem pelos custos de sua estadia pela punição, porém problemas relacionados à má gestão governamental de recursos financeiros tornam grandes as responsabilidades voltadas para sociedade sem que exista um retorno favorável para o âmbito social. Nesse ínterim deve-se analisar as condições e o cumprimento da Lei de Execuções Penais onde relata a obrigatoriedade do aprisionado trabalhar. Todavia, no Brasil apenas 25% dos presos exercem algum tipo de função em um trabalho no meio externo ou interno. Infere-se que o Estado deve voltar a atenção aos investimentos públicos para que se possa auxiliar o cumprimento da Lei de Execuções Penais, diminuindo a responsabilidade da sociedade de pagar por punições cometidas por outras pessoas, visando um retorno para os prisioneiros, como a aprendizagem de funções, e o pagamento dos custeios do encarceramento. Logo, pode-se gerar uma melhora no sistema prisional, e ajudar a reinserir pessoas com desenvoltura para o trabalho.