Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 10/08/2018

Durante os 500 anos de existência, o Governo sempre foi o responsável pelas despesas dos presídios. Entretanto, a conta tem se tornado mais alta, devido a péssima administração do dinheiro público, que é evidente ao analisar a situação dos presidiários (falta de saneamento básico e outros direitos civis). Ou seja, a responsabilidade da despesa é do Estado, mas os encarceirados devem contribuir. De acordo com o site Politize, cada preso “gasta” cerca de R$ 2.400,00 reais por mês e, no ano de 2017, o número de presidiários brasileiros já era maior que 700 mil; considerando isso, o Governo gasta aproximadamente 2 bilhões de reais por mês e esse dinheiro não é condiz com a realidade dos presídios brasileiros, já que com os 2 bilhões de reais mensais deveria ter, no mínimo, saneamento básico, assistência médica, compra de vestuários e tais direitos não alcança todos os presidiários. Essa situação ocorre por dois motivos principais: primeiro, o desvio de dinheiro público e, segundo, a falta de apoio/cobrança por parte da população, pois, para um político, não vale a pena fazer a imagem em cima de investimentos nos presídios se a maioria da população não apoia. Porém, os presos devem arcas com as despesas, não somente para contribuir com os gastos, mas também para a própria situação e o próprio futuro; afinal, ao trabalhar, o presidiário pode aumentar a autoestima, a confiança em si, para que sinta-se importante para a sociedade ou até mesmo, encontrar uma vocação, meta de vida para quando sair do presídio. Além disso, ao ter parte das responsabilidades das despesas, o dinheiro que o Estado gastaria no presidiário, poderia ser usado em educação no presídio, como cursos profissionalizantes, ensino fundamental e médio, visando diminuir a tendência do indivíduo de voltar à praticar crimes após sair do presídio. Portanto, é notório que a responsabilidade das despesas deveria ser somente do Estado, mas também há vantagens em dividi-la com os presidiários. Para tal, o Governo Federal deve contratar fiscalizadores para impedir, ao máximo, o desvio de dinheiro público. Ademais, esse agente tem que fornecer empregos para os presidiários, como faxineiro público, auxiliar de limpeza/cozinha nos presídios.