Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 07/08/2018

De acordo com o filósofo Pitágoras, deve-se educar as crianças, para não ser necessário punir os adultos. No que se refere a problemática da responsabilidade pelas despesas de presídios em questão no Brasil, nota-se que esse problema inicia-se no âmbito social, ou seja, na desigualdade entre o dinheiro investido na educação brasileira e as despesas para manter os presidiários. Consequência da negligência estatal. Em uma primeira abordagem, cabe analisar o valor gasto para a manutenção dos presidiários no Brasil. Anualmente, o Governo gasta aproximadamente R$ 40 mil para manutenção de cada presidiário em penitenciárias federais , apenas um terço desse valor é investido para manter um estudante de ensino superior. E em penitenciárias estaduais, é gasto aproximadamente R$ 21 mil por cada preso, valor nove vezes maior do que é investido para manutenção de um aluno no ensino médio. Dessa forma, nota-se a grande desigualdade entre o dinheiro distribuído para a manutenção e infraestrutura de presos e penitenciárias e de estudantes e Instituições Educacionais. É importante um maior investimento na educação, pois um aluno com um bom sucesso escolar raramente larga a escola e está mais longe de ser preso. Em uma análise mais aprofundada, cabe destacar as medidas que o Estado pode tomar para diminuir as despesas dos presidiários. Deve-se dá aos presos a oportunidade do trabalho e da educação, não ao trabalho forçado, mas ao trabalho remunerado. Pois a Constituição Federal Brasileira assegura a todo cidadão o direito ao trabalho e à educação. Ademais, a Lei de Execução Penal (LEP) assegura-os dos mesmos diretos. Sendo assim, com o trabalho remunerado, os presos poderiam arcar com parte dessas despesas. E a educação ajudaria os mesmos na nova integração social. Mediante a problemática exposta, nota-se que medidas devem ser tomadas além da intervenção estatal. O MEC e as Ong's podem intervirem, fazendo parcerias com o Governo, se propondo na ajuda com a educação e na integração dos presos na sociedade, a fim de que eles tenham novas oportunidades de emprego quando sair do presídio. A sociedade deve intervir, em relação a cobrança com melhorias na educação do país, a fim de que o número de presos sejam reduzidos. E o Governo, por fim, deve criar e exercer leis que reduza a pena dos presos, por conseguinte do trabalho e da escolarização no presídio.