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Redação sem título.

Proposta: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 06/08/2018

Único país pentacampeão do mundo, o Brasil é destaque não só na área futebolística, como também na população de encarcerados. No entanto, a emoção de carregar as cinco estrelas no peito é tão alta que a sociedade brasileira pouco se preocupa em observar outro tipo de população, a não ser quando é assaltada, aí sim há olhos para os cativos. Afinal, a responsabilidade pelas despesas de presidiários no Brasil é dos emocionados brasileiros. Primeiramente, vale salientar que o Estado é responsável por subsidiar os gastos dos penitenciários. Gastos esses que poderiam ser destinados às escolas e às organizações culturais caso o Brasil investisse, primeiramente, em educação. Investimento esse que, por sua vez, evitaria as despesas com as questões presidiárias, já que com a existência de educação de qualidade seria desnecessário o custeio das despesas da população carcerária. Além do mais, em decorrência disso, a nação brasileira possui destaque, tal como no cenário esportivo, por ter a 3ª maior população carcerária do planeta, conforme o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Por conseguinte, todas as despesas são custeadas pelo Governo Federal com os impostos recolhidos da população. Desse modo, o destaque de país do futebol se perde na hipocrisia e é exaltado no ranking de prisões abarrotadas de pessoas. Diante disso, é preciso destinar os holofotes do país à educação dos encarcerados e reinseri-los no mercado de trabalho alienado ao Estado, com o intuito de aliviar os gastos dos encadeados e investir na educação como tentativa de evitar nutrir o ranking que o Brasil se encontra. Dessa forma, o Ministério da Justiça, em parceria com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (PRONATEC), precisa, portanto, capacitar os presos, por intermédio de ensinamentos técnicos e práticos voltados à demanda do Governo nas obras públicas, com o objetivo de que os presidiários prestem serviço ao Estado e, assim, arcar com as custas da própria reclusão, podendo atenuar a sanção que lhe foi atribuída e, dessa maneira, endossar a qualidade da educação pública, a fim de que o destaque seja na área educacional e esportiva e não mais na população carcerária.