Título da redação:

O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo

Proposta: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 01/10/2018

Relatórios do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), do Ministério da Justiça mostram que o Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo. Aliás, devida a violência existente no país, esse número só tende a ser maior, o que traz à tona uma questão bastante discutida não apenas pela população mas também pelo governo brasileiro que é o alto custo para se manter um criminoso na prisão. O caótico sistema judiciário brasileiro contribui para a superlotação dos presídios pelo fato de existir uma grande demora no julgamento dos casos e também por grande parte dessas prisões serem provisórias. Segundo dados governamentais, o custo de um presidiário chega a ser duas vezes maior que a de um aluno da rede de ensino público. Esse contraste explicita alguns dos problemas atuais da sociedade brasileira que é o baixo investimento na educação e uma má administração nas verbas destinadas à segurança pública. Logo, o sistema prisional brasileiro não pune apenas o presidiário, e sim toda a sociedade, que poderia usufruir dessa verba utilizada por meio de outros serviços de utilidade pública. Embora o Brasil seja um país neoliberal, ações econômicas para produzir renda através do trabalho dos presos e consequentemente diminuir gastos seriam algo muito benéfico à economia estatal. Em alguns países como os Estados Unidos o detento tem que pagar por sua permanência na prisão ou até mesmo trabalhar internamente. Os responsáveis pelo sistema prisional alegam que isso é uma forma de diminuição dos gastos prisionais e uma forma de interação social dos presos, além de uma maior probabilidade de sucesso na reintegração do preso à sociedade. Indubitavelmente, medidas são necessárias para diminuir os gastos prisionais. O Governo Estado pode adaptar a verba referente a manutenção prisional para criar oficinas de trabalhos nas cadeias para que os presos ali pudessem exercer um serviço para fins de utilidade pública, como o conserto de cadeiras e mesas escolares, ou até mesmo produção de hortas para alimentação nas escolas. Por consequência, os presos adquirirão experiência e uma possibilidade a mais de , quando reinseridos na sociedade, arrumarem empregos e não voltarem a cometer delitos, fato esse que diminuiria o contingente populacional das prisões e consequentemente os gastos com o sistema prisional.