Título da redação:

Despesas prisionais: como evitar o caos?

Proposta: A responsabilidade pelas despesas de presidiários em questão no Brasil

Redação enviada em 20/09/2018

A população carcerária brasileira figura entre as dez maiores do mundo. Com presídios super lotados e métodos de ressocialização contestáveis, tornam-se, os investimentos públicos nessa área, ineficazes. Apresentando um sistema prisional que beira o colapso e demanda altos custos, torna-se urgente reformular para um modelo sustentável e dividir “essa conta”. Atualmente, o custo médio mensal de um apenado corresponde a quase 3 salários mínimos. Grande parte deste valor é consumida pela própria manutenção do preso: alimentação, saúde etc. Somado a isso, ainda há o prejuízo intelectual. Com uma população em potencial tão ociosa, perde-se oportunidades de se desenvolverem. Isso traria benefícios de ordem psicológicas e emotivas, reduzindo a probabilidade de reincidência e evitando que os cofres públicos despendam o mesmo gasto, com o mesmo indivíduo e pela mesma razão. Por isso mesmo, o Estado tem a responsabilidade de criar um modelo de gestão eficiente. Nesse sentido, deve basear-se no trabalho. Todas as ações devem ser voltadas para a manutenção dos próprios presídios. Os condenados receberiam cursos para desempenho de diversas atividades, tais como: produção agrícola, manutenção do prédio. Também participariam de programas de saúde preventiva com a mudanças de hábitos insalubres e prática de atividades físicas. Tais medidas poderiam impactar diretamente na redução dos custos, além de despertar o sentimento de responsabilidade no indivíduo. Podemos ter uma ideia da complexidade que envolve gerir uma unidade prisional. No entanto, para se chegar a resultados satisfatórios é necessário que todos os envolvidos participem diretamente nessa busca. Afinal, se tudo é uma questão de responsabilidades e gestão, precisamos ratear a parte que cabe a cada um.