A população carcerária cresce a cada ano no Brasil. E apesar das condições precárias da maioria dos presídios brasileiros, o custo da estadia de cada preso é alto. Precisamos de alternativas para bancar essas despesas, visto que quem está arcando com esses gastos é a sociedade. Cada preso tem um custo médio estimado em 2400 reais por mês, ou seja, mais de dois salários mínimos. Esse valor se deve ao pagamento de funcionários do presídio, alimentação e custos de manutenção. Nos Estados Unidos, em alguns estados como Ohio por exemplo, há uma lei que delibera a cobrança de taxa pela estadia do preso. Determinar que os presos arquem com suas despesas, permite que o estado possa investir em outras necessidades da sociedade, como educação, saúde e transporte. Uma alternativa para custear essas despesas, é determinar uma função para os presos. Por exemplo, na Penitenciária de Tremembé, tanto o masculino quanto o feminino, os presos devem trabalhar, os presidiários tem uma atividade. As mulheres trabalham numa oficina de costura e artesanato enquanto que os homens trabalham numa carpintaria consertando móveis da própria penitenciária. Cada preso tem uma função pré-definida. O trabalho durante os anos de cárcere, possibilita o pagamento da estadia, além de ensinar uma atividade para os presos e permitir a oportunidade de reabilitação e melhor adaptações em sociedade após o cumprimento da pena. Dessa forma, os presidiários devem ter uma função durante os anos de estadia nas penitenciárias. O trabalho é uma ótima alternativa para bancar a despesa dos presos, além de permitir melhor adaptação em sociedade e manter a autoestima desses indivíduos, que se mantem úteis e produtivos durante o cárcere.