O abuso de jovens e adolescentes não somente sexual mas com também psicológico, não é um problema exclusivamente do século XXI, ao longo de toda historia nos deparamos com está conjuntura que perpetua-se até os dias atuais. Tal adversidade agrava-se com a falta de diálogos no núcleo familiar entre pais e filhos, exclusivamente sobre assuntos relacionados a sexo, que por muita parte da sociedade ainda é tradado como um tabu e grande descrença nas palavras dos agredidos. Durante todo período da Idade Média, o sexo e a nudez foram sempre tratados com algo pecaminoso aos olhos de Deus., desde então ao longos dos seculos as famílias não se sentem a vontade em falar sobre sexualidade e o corpo. Como resultado adolescentes crescem sem o mínino de informações, com dificuldades de distinguir afeto de abuso, e ficam a merce de pedófilos e pessoas maus intencionadas. No mundo virtual os casos vêm agravando-se cada vez mais de acordo com a Unicef, devido o crescente acesso a Smartphone combinados com internet, impulsionado a industria sexual online onde oferecem dinheiros para menos em troca de videos e fotos intimas. Além disso, o abuso desses grupos provocam profundos traumas em suas mentes, que por sua vez adotam a "cultura do silencio" por medo de serem julgados por uma sociedade patriarcal. Complicações que refletem-se no desempenho social e escolar. Inquestionavelmente, outro grande impasse é a falta de debates nas escolas., professores e diretores despreparados para falar sobre esse assunto de extrema importância. Vale então ressaltar a indispensável concepção de Emile Durkheim, de que a educação é a base da sociedade, e tem o dever de estudar sobre tais temas que são tratados com grande preconceito. Em súmula, o país tem muito oque fazer para acabar com esse mal que assola e fere a dignidade desses jovens e adolescentes. O judiciário deve efetivar de maneira mais plena o ECA ( estatuto da Criança e do Adolescente), com o objetivo de aplicarem com maior rigidez as leis existentes. Cabe as instituições de proteção a menores, como a Abrinq em junção com os governos estatuais e municipais promoverem maiores informações sobre os tipos de abusos e com identifica-los. Pois conhecer as formas de abuso é a principal tarefa do cidadã, conhecer para fazer, conhecer para transformar.