Atualmente, o contato pessoal íntimo é visto como forma de assédio sexual ao contrário de um costume aceito cotidianamente, como era em tribos indígenas, como a Tupi. Contudo, o assédio ainda é praticado, mesmo que de forma discreta e é um problema. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência educacional e a segurança pública contribuem para a manutenção de tal problemática. O ensino educacional primário é o principal precursor da problemática. Isso deve ao fato de não haver o desenvolvimento de conceitos de conduta éticos durante juventude dos cidadãos. Em consequência disso, crianças e adolescentes praticam, inocentemente, o abuso sexual, pois não possuem o conhecimento de que tal ato é crime. Dados do jornal “Folha de São Paulo” evidenciam tal problema, pois cerca de 8% do assédio à mulheres, ocorrem nos principais núcleos educacionais. O baixo monitoramento policial em ambientes públicos também é corrobora para manutenção da problemática. Isso decorre do conhecimento de que nenhuma punição será atribuída ao assediador, caso não haja patrulhamento no local. Ademais, a vítima corre o risco de ser violentada, caso tente revidar. Situação se reflete em dados registrados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que estima que houveram cerca de 8,5 mil feminicídios no Brasil, entre os anos de 2009 à 2011. É necessário, portanto, implementar algumas medidas para resolver tal problemática. Para isso, o Ministério Público, em parceria com as escolas, deve promover palestras conscientizadoras para que o ensino de uma conduta ética seja contemplado no ensino primário. Ademais, a Secretaria de Segurança Pública, deve, em parceria com o governo, fortificar o monitoramento de locais públicos, para facilitar a prestação da queixa. Assim, o problema do abuso sexual será solucionado.