Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A relevância do debate acerca do assédio sexual no Brasil

Redação enviada em 28/11/2017

No Brasil colônia, casamentos arranjados entre famílias com alto poderio e influência eram realizados para manterem os interesses econômicos na sociedade. Crianças das mais variadas idades eram entrepostas neste jogo de interesses, sofrendo a submissão diante ao marido. Hodiernamente, apesar das mudanças no âmbito social, é constantemente observável as consequências da objetificação da mulher, que atrelada a falta de segurança, estampam jornais e TV's com casos de abuso sexual. Construído historicamente diante ao patriarcado, a imagem feminina, por vezes, é assimilada a satisfação da libido sexual. Em ''Lucíola'', romance de José de Alencar, Lúcia é uma cortesã de luxo que, pela opinião pública, é denominada com um produto de desejo. Já no século XVIII, a obra expõe a necessidade de desconstruir caracterizações objetificantes às mulheres, a não importar o que faz em sociedade. Todavia, percebe-se um retrocesso comparável a atualmente, em que a ideologia sexualizante ainda é mantida. Não obstante, a ausência de planejamento urbano afeta a segurança e a liberdade das mulheres. Segundo o Datafolha, de 2009 a 2017 ocorreram cerca de 17 mil feminicídios e 87% de corpos tocados sem permissão. Estes atos não restringem-se apenas a locais fechados (como residências e comércios), mas também a locais comuns de convivência, como ônibus e vias públicas. Destarte, com a falta de vigilância e estruturas de denuncia, estes fatos colaboram com ''passadas de mão'' inconvenientes e olhares ''desejosos'', Dessa forma, é mister a resolução ao exposto. O Ministério da Justiça e Segurança Pública deve contratar policiais, no intuito de reforçar o policiamento com rondas noturnas e vigilância as ruas diurnamente, mantendo a civilidade e garantindo a segurança às mulheres. Além disso, a criação de postos pela mesma servirá como recorrência às denúncias e reclamações. É imperativo também que o Ministério da Educação realize visitas periódicas, com palestrantes, a escolas e teatros, para debater a importância feminina na sociedade e desconstruir preconceitos. Com isso, o respeito perdurará e o direito cívico, que garante a liberdade, se restituirá.