O emponderamento da mulher no século XXI trouxe mudanças para a sociedade brasileira, dentre elas está o crescente número de denúncias em relação ao assédio sexual. Dito isto, é de grande relevância debater sobre o assunto que atinge a maioria das mulheres e saber qual o papel do homem nesse contexto. Infelizmente, o assédio sexual é uma violência banalizada por muitos, de tal forma que não conseguem enxergar os transtornos causados pelas agreções. No entanto, um simples elogio ou toque não concedido podem gerar depressão, ansiedade, estresse, além de estimular a hipersexualidade segundo dados do IPAM. Ademais, pensar que as vítimas são apenas mulheres é comum. Entretanto, jovens do sexo masculino relatam casos de abuso sexual que, apesar da menor proporção, também trazem problemas à saúde. Pesquisas da USP afirmam que vítimas homens são potenciais agressores. Assim, é possível perceber a formação de um ciclo vicioso, no qual há uma transformação do sofredor em violentador. Portanto, medidas para mudar tal contexto são necessárias principalmente no que tange a educação. Cabe à escola em parceria com a família, ensinar as crianças a respeito da igualdade de gênero por meio de exemplos e nas aulas de sociologia. Além disso, concerne ao Governo Federal mostrar a real existência do assédio sexual no dia a dia da população por meio de campanhas midiáticas e esclarecer os impactos gerados por tal fato na vida de uma pessoa. Assim como, cabe ao município, estado e federação o investimento em saúde mental, contratando psicólogos e psiquiatras para tratar os envolvidos.